zitovisk

terça-feira, 13 de julho de 2010

Divagações !!!

No meu cérebro a tua imagem, ainda era fragmentada. Como se eu fosse o vento e você a duna, cheia de nuances e curvas, feito cobra se arrastando no calor do deserto. Meus temores, por maior que fossem não romperam as barreiras do medo. Mesmo com a sombra da solidão, tentando de tudo para penetrar na mente, rondava em todos os sentidos, sem muito sucesso.
Cai corrompido pelo esforço do ato, não sei se o fato ou ato me desorientou, mas a perturbação durou algum tempo, até se dissipar por completo. As vezes achamos estranho viver, são os momentos novos que sempre dão um frio na espinha e entra de alma a dentro sem meio termo. A vida se desenrola como se fosse um novelo de um fio muito fino, que marcasse uma linha muito tênue, entre o real e o irreal ou entre a vida e a morte. Nada se perde nesta imensidão, chamada universo, carnal não somos infinito, mas as nossas ideias e atos, são imortalizados, "supõe-se" que somos finitos, sim quando, realizamos o nosso melhor em vida para deixar para posterioridade.
Quando, estamos ansiosos a realidade fica muito mais clara e confusa, pode ser anulada pelo medo. Porém, podemos invalidar esta realidade, reagindo a esta tensão caotizada, como se um raio de lucidez fosse a tábua de salvação daquele momento.
As vezes não parecemos o que somos, precisamos ir até o limite extremo para reagir, genes da natureza humana.
Em um outro momento é como se escorresse ferro e corrosivo pelas veias, porém a mente continua no seu caminho, rumo ao foco e ao objetivo planejado.
Neste emaranhado de teias, sentimentos e reações, aumenta em nós, aquela certeza que somos mutáveis ao longo da vida.
Como temos o dom de construir, temos o mesmo dom de destruir, seja a natureza a vida ou uma simples pipa.
No granfinale, o homem se desintegra, sem sentimento, sem memória, sem visão apenas o homem em carne, ossos e vira pó.

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